Brasileiros,
Registro abaixo a mensagem recebida pela internet sobre a PACIFICAÇÃO no Rio de Janeiro.
Os fatos ocorridos nos últimos dias no Rio com os confrontos com os bandidos vem dar mais respaldo a esta matéria de PChagas.
Leiam
e confirmem a minha preocupação com a onda crescente de derrubar os
valores morais de nossa Pátria. No fundo, o que me passa na minha mente é a
desmoralização das nossas Forças Armadas a iniciar pelo Exército.
Estamos vendo mais uma etapa do uso do DECÁLOGO DE LÊNIN e os PRINCÍPIOS DA DOMINAÇÃO PELA PROPAGANDA (ver neste blog matérias do mês de Agosto/11).
Estão quebrando a estrutura Familiar, quebrando a nossa Educação, incluíndo o racismo nas escolas, questionando os valores da religião, criando a guerra no campo, acabando com o respeito as autoridades e políticos. Se tivessem vontade política todos os políticos corruptos seriam banidos do poder. A permanência destes no poder após vir a público a corrupção praticada é a mais pura arma utilizada da força da propaganda e o descrédito nos bons políticos.
A situação atual é muito preocupante.
ACORDA BRASIL.
Sérgio L.B. Capovilla
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PACIFICAÇÃO - Por PChagas.
Caros
amigos
Há algum tempo,
enviei-lhes minha opinião sobre o que se passa no Rio de Janeiro com relação à
Segurança Pública e a tão propalada “Pacificação”.
Desde então, em respeito
aos nossos camaradas do Exército Brasileiro, mantive o silêncio sobre o tema,
enaltecendo, sempre que possível, seu trabalho, como sempre, honesto, dedicado,
competente e profissional, já que foram compulsados, pela formação e pelo dever,
a participar e a acreditar em uma da farsa e, por via de conseqüência, a sofrer
o desgaste inexorável que passam a sofrer, para alegria e para o prazer dos
canalhas dissimulados que integram a classe dirigente brasileira e que não estão
minimamente interessados em vencer esta guerra.
Repito agora o que lhes
escrevi anteriormente!
Segundo Carl Von
Clausewitz: "A guerra é a continuação da política por outros meios". Isto é, a
guerra é fruto de decisões e de ações essencialmente políticas. Nenhuma guerra
pode ser vencida sem a definição precisa dos seus objetivos e dos meios
disponíveis para fazê-la. Muito menos sem a coragem e a determinação para¸
dentro dos limites da necessidade, empregar a força, em todas as suas
gradações.
O estado de paz,
antítese do estado de guerra, pode ser obtido pela prevenção, ou dissuasão, ou
pela destruição física do inimigo quando este não puder ser desarmado e
submetido à vontade do vencedor, em vez de ser morto.
O que tem ocorrido no
Rio de Janeiro, com relação à Segurança Pública, a partir da adoção de uma
estratégia “pacificadora”, por parte do Governo do Estado, é a constatação ou a
admissão da existência de um estado de guerra, já que a paz é a antítese da
guerra! Ou seja, se buscamos a paz é por que estamos em
guerra!
Se é um estado de
guerra, há que se identificar com clareza e precisão os objetivos a serem
conquistados e os meios a serem empregados para fazê-lo, aí incluídos os
equipamentos e as estratégias convenientes para vencer e estabelecer a paz em
bases definitivas e claramente dominadas pelo vencedor.
O que se tem visto é a
negociação de um “clima de paz” em bases frágeis de garantias dissuasórias, isto
é, em inferioridade de condições em relação ao inimigo, ou ainda, na condição de
derrotados, ou, pior, nas condições estabelecidas, de forma indireta, pelos
“derrotados”, por intermédio de seus aliados no poder político do
Estado!
Para negociar a paz, ou
“pacificar” em bases sólidas, definitivas, é preciso, antes de mais nada,
subjugar, derrotar e, se necessário, destruir o inimigo e destituir do poder
todos os seus aliados, aí incluídos os dirigentes políticos, covardes,
enganadores e oportunistas que, mais cedo ou mais tarde, criarão condições para
desmoralizar ou corromper as forças vitoriosas!
Se fazer a guerra é uma
decisão e uma ação essencialmente política e considerando apenas a natureza
hipócrita, interesseira e covarde dos políticos brasileiros, esta guerra está
perdida! A ação da Polícia e do Exército no Rio de Janeiro não é
“pacificadora”, porquanto não consegue impor-se aos bandidos, e sim
“negociadora”, porque terá sempre que ceder algo antes de obter, em parte, o
que precisa conquistar!
Enquanto esta guerra não
for tratada como guerra, não haverá a paz que queremos, ou pior, continuaremos a
negociar sob as condições do inimigo e acabaremos por ser definitivamente
derrotados!
Enquanto imperar o
desinteresse ou o medo de assumir a responsabilidade “politicamente incorreta”
pelos efeitos colaterais da guerra, não haverá paz.
Enquanto os formadores
de opinião, os professores, os dirigentes políticos, as ONG “da paz” e outros
tantos oportunistas comprometidos com o crime, traidores, malfeitores,
hipócritas, covardes ou inocentes úteis continuarem a condenar quem “atirou um
pau no gato” ou quem não apartou a briga do “cravo com a rosa”, não haverá a
paz!
O que impera no Rio
de Janeiro, sem sombra de dúvidas, é a desmoralização da lei e da ordem pela
covardia de uns e pela conivência de outros! Os filmes da série
“Tropa de Elite”, orientados pela realidade e por quem de fato a conhece e que
com ela não é nem foi conivente, já desvendaram as causas e mostraram os
caminhos imediatos para chegar-se às condições favoráveis à negociação da paz
pela rendição incondicional ou pela destruição do inimigo! Qualquer coisa
diferente disso é enganação, politicagem, medo e hipocrisia, não é
solução!
Como sempre, torço para
estar enganado a respeito desse assunto.
PChagas
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