segunda-feira, 19 de março de 2012

Quando um ... www.emdireitabrasil.com.br

Quando um procurador, promotor, defensor público ou juiz vira militante político,
perde a isenção e vira um usurpador
Por Reinaldo Azevedo

Queridos, um texto um pouco longo, mas, creio, fundamental. Que os estudantes de direito, em especial, reflitam a respeito
No post que escrevi sobre a Janela de Overton, expliquei como se operam as táticas e técnicas de manipulação da opinião pública. Se os grupos de pressão pretendem que a maioria da população mude de opinião sobre um determinado assunto, um dos procedimentos é levá-la a se mover por intermédio de uma causa associada. A maioria é contra o aborto, por exemplo? É! Mas certamente não defende a morte das mulheres que o praticam. Logo, transforme a legalização da interrupção da gravidez numa luta a favor da vida. E minta bastante a respeito: invente, por exemplo, que 200 mil mulheres morrem por ano no país em decorrência de procedimentos ilegais (a conta está multipliada por, no minimo, 100!!!). A imprensa — que, ao contrário da maioria da população, é majoritariamente a favor do aborto — vai reproduzir esse número. O objetivo é fazer a opinião pública se deslocar, escolhendo aquele que seria o mal menor: aceita-se o aborto como forma de proteger milhares de mulheres.
O mesmo se opera com a revisão da Lei da Anistia — tema, diga-se, que, à diferença do outro, não tem dimensão popular. Mobiliza os chamados setores formadores de opinião. Mais uma vez, cumpre ignorar o mérito do que está sendo combatido ou defendido. No caso, trata-se de mandar algumas leis às favas — inclusive uma decisão do Supremo. Não se vai discutir se o estado de direito vale ou não no Brasil, mas se torturadores podem ou não ficar impunes. Como valor absoluto, é evidente que não podem! No ambiente de uma anistia como processo político, essa questão ou é cretina ou é fruto da má fé. Tanto é assim que não se pensa em nenhuma forma de responsabilização criminal dos grupos que promoveram o terrorismo. É mentira que todos os seus agentes já tenham sido processados e punidos.
Pouco importa a questão central. Mais uma vez, opta-se pela paralela. E cumpre não desistir nunca. Reparem que a turma que quer rever a Lei da Anistia já perdeu alguns embates. Mas continua ativa no trabalho de militância. Não desiste nunca, a despeito do que digam as leis. Apelando a suas franjas na grande imprensa, tentam fazer com que os defensores da ordem legal se confundam com defensores da tortura.
Eros Grau, um ex-torturado e os mocinhos
Quando o Supremo decidiu sobre o pedido encaminhado pela OAB para rever a Lei da Anistia, o então ministro Eros Grau fez uma das mais claras e técnicas intervenções demonstrando por que aquele era um pleito inviável, que maculava a essência do estado de direito. Será que os procuradores de agora, na faixa dos 30 e poucos anos, têm mais razões para ser "contra a tortura" (como se a questão fosse essa...) do que Grau? Acho que não! O ex-ministro foi cassado pela ditadura, preso e torturado.
Aqui seria preciso fazer um pouquinho de história das ideias. Esses "jovens procuradores" estão a merecer, há tempos, um perfil. O que pensam? Quais são suas referências intelectuais? A que causas se dedicam? Eu afirmo sem receios — e pouco me importa se são ligados ou não a partidos políticos: são fruto da "petização" das escolas de direito e da convicção que cabe a procuradores, promotores, juízes etc "corrigir" as leis com as próprias mãos. Se elas não são boas o bastante para a causa, que sejam, então, ignoradas. Um homem como Grau — com quem nem sempre concordei, é bom que se diga —, que sofreu na pele as consequências do arbítrio, experimentou, na pele, que onde falecem a democracia e o estado de direito, triunfa a barbárie.
Esses "moços" cresceram num país já democratizado, com as instituições funcionando a contento ao menos, com a pacificação consolidada. Então podem investir na guerra, com seu arzinho sempre enfatuado de jovens Savonarolas... Mas insisto: quem são eles?
Controle da mídia
Um dos mais ativos da turma é Sérgio Gardenghi Suiama. Uma rápida pesquisa, e vocês constatarão que se trata de "arroz de festa", como se diz em Dois Córregos, nos eventos que discutem o "controle social da mídia" — em nome dos "direitos humanos", é claro! Seu nome aparece associado a quase todos os eventos promovidos por uma tal "Intervozes" — grupo financiado pela Fundação Ford —, uma entidade que tem como objetivo, nota-se em seu site, adivinhem o quê... CONTROLAR A MÍDIA!
As teses dessa Intervozes foram incorporadas naquilo que passei a chamar, por sugestão do site "Vanguarda Popular", "Plano Nacional Socialista dos Direitos Humanos" — que, em essência, defendia pura e simplesmente à censura à imprensa. Mas sempre com propósitos humanistas!!! Nota à margem: cumpre lembrar que, nas várias frentes de militância, o que se tenta é aplicar aquele plano na sua forma original; ele teve alterados seus dispositivos mais autoritários, mas a militância não desistiu.
Militantes
Eis aí o problema: vivemos dias em que alguns procuradores, promotores, defensores públicos e até juízes já não se ocupam mais em ser operadores das leis, do estado de direito. Ao contrário: entendem que sua missão divina é corrigir as "injustiças", ainda que ao arrepio do texto legal. Não custa lembrar que uma dita Associação de Juízes pela Democracia (como se pudesse havê-los de outro tipo) chegou a sustentar, com todas as letras, que há, sim, pessoas que estão acima da lei. Quais pessoas? Aquelas que lutam por justiça! Qual justiça? Aquela que lhes parece boa... Ora, se instituições públicas se dividirem em grupos organizados, que vão aplicar suas próprias concepções do "justo", teremos a guerra de todos contra todos. Alguns bobinhos, nesse ponto, põem as quatro patinhas no chão: "Por você, Reinaldo, ainda haveria escravidão; afinal, era legal..." Que estultice! A lei é o fundamento inegociável numa democracia. "E se a lei não for boa?" Se é uma democracia, o sistema dispõe dos mecanismos para mudá-la. Mas isso ainda não diz tudo, não!
O fundamental
Mesmo numa democracia, no entanto, num dado momento, é possível que minorias expressivas ou mesmo maiorias resolvam se manifestar contra uma lei ou em favor da criação de uma outra. Existem rituais para alterar a legislação; isso leva tempo. E a mobilização é legal e legítima.
Mas quem tem de se mobilizar é a sociedade, é o homem comum, são seus representantes comunitários, de categoria, sei lá eu. Procuradores, promotores, defensores públicos e juízes não são animadores de militância — tampouco podem ser eles próprios os militantes. De jeito nenhum! Longe disso! Eles devem se esforçar para representar a neutralidade e o equilíbrio do estado democrático — só possível se nenhuma força for soberana.
Quando representantes dessas categorias de estado se tornam militantes de causas, de partidos, de grupos de pressão, deixam de servir ao conjunto da população — são pagos com dinheiro público, que é de todos! — para representar uma parcela. Não são mais procuradores, mas políticos; não são mais promotores, mas políticos; não são mais juízes, mas políticos.
A petização do direito e da vida pública fez com que se perdesse completamente a noção do que é uma "função de estado". Pesquisei as atividades de um único elemento do grupo de sete procuradores. Acho que não me surpreenderia se fizesse o mesmo com os demais.
É claro que eles podem e até devem lutar por "um mundo mais decente". A melhor forma que têm de fazê-lo é cumprir a sua função legal e deixar a política para a sociedade e seus políticos. Ou estarão contribuindo, isto sim, para um "mundo + descente".
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"Embora ninguém possa voltar atrás e  fazer um novo começo, qualquer um pode  começar agora e fazer um novo fim".
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quarta-feira, 14 de março de 2012

Agência Congresso - Desembargador Pedro V. Feu Rosa


Agência Congresso 3/13/12 9:16 AM

Agência Congresso
Pedro V. Feu Rosa
Há uma conhecida piada segundo a qual, quando da Criação, o Brasil teria sido privilegiado com riquezas imensas e poupado dos desastres naturais que atingem outros países para compensar o “Zé-Povinho” que seria colocado aqui. De tão repetida, esta piada virou verdade aceita: a culpa pelo atraso do Brasil é do “Zé-Povinho”! Será? Que tal darmos uma
olhada na vida de João Valjão, um típico brasileiro?
João é morador de um barraco situado em uma das mais de 3.100 favelas espalhadas pelo Brasil. Lá, como em cerca de 60% dos domicílios brasileiros, não há rede de esgoto. Por conta disso João sofre rotineiramente de disenteria, já teve hepatite, cólera e até gastroenterite. Aliás, no Brasil morrem cerca de 20 crianças por dia vítimas da falta de esgoto sanitário - foi assim que João Valjão viu morrer diante de seus
olhos, no corredor lotado e fétido de um Pronto-Socorro, seu único filho. Bem, como orçamentos e políticas públicas de saneamento nunca foram feitos pelo “Zé-Povinho”, creio que João Valjão e sua classe não tenham culpa por este horror.
Entre uma disenteria e outra, João Valjão tem sempre fraqueza e dificuldade para aprender até coisas simples. É a falta de ferro no organismo, João! Segundo a ONU, um brasileiro médio (o “Zé-Povinho”) não supre sequer um terço das necessidades mínimas recomendadas de vitaminas e sais minerais. Daí a sua falta de saúde e aparente falta de
inteligência. É por isso que o Brasil tem a maior relação de farmácias por habitante do mundo. Mas vamos lá: também aqui, como a saúde pública nunca foi gerenciada pelo “Zé-Povinho”, creio que João Valjão e sua classe não tenham culpa.
Nosso personagem, realmente um infeliz, é viúvo: sua esposa morreu em um acidente de trânsito há alguns anos – o ônibus no qual estava foi desviar de um buraco na estrada e bateu de frente com uma carreta cheia de granito. Nunca ocorreu a João Valjão se perguntar por qual motivo um país imenso como o Brasil tem a mesma quantidade de ferrovias que o
pequenino Japão, com a agravante de 40% delas estarem quase inutilizáveis. Por causa disso, 70% de tudo o que se transporta aqui vai de caminhão através de estradas que mais parecem matadouros – um absurdo sem paralelo no planeta.
Como o “Zé-Povinho” nunca elaborou a política de transportes, tarefa esta reservada aos doutos, creio que não é de ser debitada a João Valjão culpa alguma.
Nos finais de semana, João Valjão gostava de tomar uma cervejinha no boteco da favela. Mas até isto está difícil, por causa da bandidagem. Com freqüência a Polícia sobe o morro, troca tiros com alguns, prende outros, mas logo todos retornam e “tudo volta ao normal”. Entre um tiroteio e outro
João Valjão vai levando sua vida, sem desconfiar que no Brasil apenas 2% dos crimes são punidos. Ainda aqui, como o “Zé-Povinho” nunca gerenciou nosso aparato de segurança pública e judicial, podemos afirmar que João Valjão é inocente.
Dia desses ele leu no jornal que o Brasil perde anualmente 5% do PIB, ou R$ 72 bilhões, com a corrupção. Pois é: como o “Zé-Povinho” dificilmente ocupa cargos públicos, estes reservados no mais das vezes para as pessoas instruídas, quero crer que João Valjão não tenha culpa alguma por mais esta mazela.
E assim, de exemplo em exemplo, não será difícil concluirmos que quem está falhando na construção do Brasil não é o povo mais humilde – este, “aos trancos e barrancos”, está lá nas fábricas, nas construções, no comércio e pelas ruas dando sua contribuição. Se mais não faz, com toda a certeza é porque serviços públicos administrados invariavelmente por pessoas cultas e instruídas não lhes proporcionou, durante a tão
importante fase da infância, saúde, educação e condições dignas de vida – e esta não é minha opinião isolada, mas sim a conclusão de estudos técnicos da ONU.
Diante deste quadro, talvez sejam oportunas as palavras de Sartre: “quando os ricos estão em guerra, são os pobres que morrem”.
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Pedro V.Feu Rosa é presidente do Tribunal de Justiça do ES,
jornalista e colabora com o site Agência Congresso.
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segunda-feira, 5 de março de 2012

SAIBA ESCOLHER O FUTURO QUE MERECEMOS E QUEREMOS!.

Recebemos os filmes de curta-metragem abaixo, os quais são bastante elucidativos sobre o que realmente aconteceu, antes e após a contrarrevolução de 1964, fatos históricos esses que já são, sobejamente, de seu conhecimento. Convém, no entanto, que perca alguns minutos de seu tempo para recordar aqueles momentos históricos do país, vendo esses documentários, na ordem como estão mostrados, 1 em primeiro lugar e depois o 2, pois os mesmos foram apresentados em sequência temporal.   Sugerimos que os repasse a quem ainda desconhece essas verdades, tais como aos mais jovens, alertando-os para o que hoje está acontecendo, quando vêm procurando incutir na população a ideia de que a luta dos guerrilheiros  foi contra a chamada ditadura militar, tentando implantar uma suposta democracia no país,  devendo ser observado, porém, que tudo começou antes de contrarrevolução de 64, quando jovens foram enviados à Cuba e China, para treinamento, com o objetivo de implantar um regime comunista no país. Já havia, portanto, uma revolução comunista em curso e a que ocorreu em 64 visou, essencialmente, evitar que se estabelecesse, no país, uma ditadura comunista, com sua violência e excessos habituais, tal como aconteceu na antiga União Soviética, em Cuba, na China e nos países satélites da extinta U.R.S.S, em que milhares de dissidentes foram mortos. O país sofreu bastante com as perturbações decorrentes de greves e outros desregramentos, um pouco antes de 31 de março de 1964. Como é do seu conhecimento, a contrarrevolução de 64 teve o apoio maciço da população, além do que, o Congresso e o Poder Judiciário não deixaram de funcionar.
DOIS FILMES DE CURTA-METRAGEM, QUE PRECISAM SER VISTOS E REPASSADOS AO MÁXIMO, POIS MOSTRAM A VERDADEIRA HISTÓRIA RECENTE DO NOSSO PAÍS, POSSIBILITAM QUE TODOS CONHEÇAM A HISTÓRIA E A VERDADE ... CONHEÇAM OS FATOS ... POSSAM DEDICAR ALGUNS MINUTINHOS A PENSAR  SOBRE A IMPORTÂNCIA DE VALORIZAR O NOSSO PASSADO, NÃO SE SUBMETEREM  OU SE ILUDIREM À MENTIRA E A  SABER BEM ESCOLHER O FUTURO QUE MERECEMOS E QUEREMOS!.

1.   A REVOLUÇÃO DE 64 – A VERDADE SUFOCADA

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=UeXIrPc_O8o


2. BRASIL, GUERRILHA E TERROR – A VERDADE ESCONDIDA