quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

VULNERABILIDADES DA DEMOCRACIA

VULNERABILIDADES DA DEMOCRACIA
''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''Percival Puggina
"Mentem, sobretudo, impune/mente. Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacional/mente que acham que mentindo história afora, vão enganar a morte eterna/mente." (Do poema A implosão da mentira, de Affonso Romano de Sant'Anna, escrito em 1980)
Para a jornalista Ann Landers, a verdade é nua, ao passo que a mentira é sempre bem vestida. Com efeito, a mentira é vestida para seduzir e induzir ao erro. Há um problema grave na vida social, portanto, quando a mentira se vulgariza, ganha status de direito e passa a ser tolerada como conduta normal. Na minha infância, a mentira determinava repreensões severas e era sancionada no catálogo das penas. Mas o sermão acabava sendo ainda mais contundente do que a punição. Hoje, a mentira pode ser pública, pode ser publicada, pode aparecer nas manchetes. Pouco importa. Ela é acolhida entre as artes e ofícios da vida social.
Poderia estar falando de futebol e das mãos do atleta, espalmadas e erguidas, significando "Nem toquei nele!" quando joga o adversário para fora do campo com um pontapé que todos viram. Essa é uma das mais correntes e curiosas expressões da mentira. Mentira gestual, silenciosa. Mas não é sobre futebol que escrevo, embora o retângulo gramado, que nos desperta tantas paixões, seja palco de algumas mentiras cabeludas contadas ao país.
É sobre política. A conheci como espaço onde, não raro, uma mesma verdade comportava diferentes interpretações, visões incompletas, em versões iluminadas pelas lanternas das distintas ideologias. Parte da tarefa dos agentes políticos consistia em tornar mais convincente sua peculiar perspectiva perante o juízo soberano do eleitorado. Tolerava-se, dentro de certos limites, uma certa diferença entre a conduta de quem chegava ao governo e o discurso que fizera na oposição. Nesse caso, as fronteiras do juízo moral precisavam ser um pouco flexíveis em função do que houvesse dentro dos armários da realidade, como parte oculta da verdade não destapada durante a dialética da campanha eleitoral.
As coisas foram mudando. Mente-se industrial e impunemente, como descreve o poema acima. Mente-se com insistência, corroborando o dito popular de que é mais fácil crer numa mentira repetida muitas vezes do que numa verdade desconhecida ou pouco proferida. Julgo ser isso que o poeta chamou de mentir história afora.
Uma coisa é o que assumimos, individualmente, como verdadeiro; outra é a mentira. Uma coisa é o ajuste fino entre o discurso e a ação, imposto pela realidade; outra é a incoerência absoluta. E tem mais: uma coisa é estar no jogo democrático sendo democrata; outra é usar a democracia contra a democracia. A mentira, a incoerência e os falsos democratas, que querem calar o contraditório, fraudam o processo dentro do qual se desenrola a soberania popular e alteram o resultado do jogo político assim como o atleta que simula pênalti não sofrido frauda o resultado da partida.
A política brasileira teria muito a ganhar se nos tornássemos moralmente mais exigentes em relação aos desdobramentos do debate político. O dinheiro na gaveta ou alhures não é a única forma de corrupção que precisa ser combatida. É bom que a avaliemos com a gravidade que tem. Mas sem perder de vista que há outras. A democracia também é corrompida pela mentira, pela incoerência e pelos não democratas que dela se valem para cobrar direitos que não franqueariam se deles pudessem dispor.

Zero Hora, 18/12/2011
http://www.reservaer.com.br/gblrnew/detalhes.php?pSerial=11565

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

População do Pará rejeita divisão do Estado


População do Pará rejeita divisão do Estado

Por Cristiane Agostine | Valor
(Atualizado à 01h53)
BELÉM - A maioria dos eleitores do Pará rejeitou a divisão do Estado para a criação dos Estados de Carajás e Tapajós, em plebiscito realizado neste domingo. Com 100% dos votos apurados, 66,60% dos eleitores votaram contra a divisão estadual e 33,40%, a favor.  A abstenção foi de 25,71%, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Votos em branco somaram 0,41% dos votos e nulos, 1,05%.
...///....

Povo do Pará,

Com  esta apuração a maioria do povo do PARÁ deu um voto contrário aos políticos oportunistas que estão querendo mais vagas para os políticos e não os benefícios para o Estado e o seu POVO.
De onde viriam as verbas para criar mais dois Estados (vagas de Governadores, Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais) e toda a sua infraestrutura Administrativa, Legislativa e Jurídica?
Se estes políticos tem esta verba (?) qual o motivo de não direcioná-las para a Educação, Saúde e Segurança.

É uma falta de ética propor uma divisão de Estado para criar mais dois, com um gasto gigantesco. Deveria utilizar esta verba para o benefício deste povo sofrido e carente de suas necessidades básicas.

Parabéns ao povo do PARÁ que não se deixou levar pela oratória destes políticos oportunistas.
Sérgio L. B. Capovilla

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O que é que voce não faz do que esta escrito aqui abaixo.

O que é que voce não faz do que esta escrito aqui abaixo
                                                                       +
                                                                                                                                                       
  
Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arruda? do Sarney? do Collor? do Renan? do Palocci?  do Delubio? Da Roseane Sarney? Dos politicos distritais de Brasilia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso?

Brasileiro reclama de quê?

O Brasileiro é assim:

A- Coloca nome em trabalho que não fez.

B- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.
1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.

7. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

8. - Paraem filas duplas, triplas, em frente às escolas.

9. - Viola a lei do silêncio.

10. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

11. - Furafilas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.


12. - Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.

13. - Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

14. - Faz "gato"
de luz, de água e de tv a cabo.

15. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

16. - Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.

17. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

18. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.

19. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

20. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

21.. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.

22. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

23. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

24. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

25. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

26. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

27. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.

28. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

29. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

30. - Quando voltado exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

31. - Quando encontraalgum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos....

Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra  das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...."
Amigos! Esse é um dos e-mails mais verdadeiros que recebi. Colhemos o que plantamos! A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.
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Recebi este e-mail acima e fiquei a refletir. Será que temos uma solução para a nossa Sociedade?