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16/04/12 19:31
Subject: Fwd: O livro negro do comunismo - Roberto Campos
Leiam e constatem o que desejam os farsantes e corruPTos. Por nós não
passarão....
O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO E O REGIME MILITAR
Esta página é um resumo do artigo “o livro negro do comunismo”, de Roberto
Campos. O artigo esclarece a violência do comunismo no mundo. Esclarece também
os motivos do regime militar
(“anos de chumbo”) ocorrido no Brasil e em outros países do Terceiro Mundo na
época da Guerra Fria. O artigo original, de Roberto Campos, publicado pela
Folha de S. Paulo em 19/04/98, começa assim:
"Le livre noir du communisme" (Edições Robert Laffont, Paris, 1997),
escrito por seis historiadores europeus, com acesso a arquivos soviéticos recém-abertos,
é uma espécie de enciclopédia da violência do comunismo. O chamado
"socialismo real" foi uma tragédia
de dimensões planetárias, superior em abrangência e intensidade ao nazismo e ao
fascismo.
Ao contrário das ditaduras latino-americanas, a violência comunista se tornou
um instrumento político-ideológico fazendo parte da rotina de governo. Essa
sistematização do terror não é rara na história humana, temos exemplos na
Revolução Francesa do século XVIII; no extermínio de judeus pelos nazistas; na inquisição
da Igreja Católica, que durante séculos queimava os corpos para purificar as almas.
De acordo com "Le livre noir du communisme" o comunismo superou todos
esses casos e foi sem dúvida o experimento mais sangrento de toda a história
humana.
O comunismo produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças
e culturas, indicando que a violência comunista não foi mera aberração da
psique eslava, mas, sim, algo
diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o
homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois, em
vítimas.
Os números
do comunismo estão assim classificados por ordem de grandeza: China (65 milhões
de mortos); União Soviética (20 milhões); Coréia do Norte (2 milhões); Camboja
(2 milhões);
África (1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique);
Afeganistão (1,5 milhão); Vietnã (1 milhão); Leste Europeu (1 milhão); América
Latina (150 mil entre Cuba, Nicarágua e
Peru); movimento comunista internacional e partidos comunistas no poder (10
mil).
O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin,
Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os
czares russos em quase um século ( 1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lênin
superou esse recorde em apenas
quatro meses, após a revolução de outubro de 1917.
Fidel
Castro é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de
pessoas, 20% da população de Cuba, tiveram que fugir durante o regime
comunista. Fidel criou uma nova espécie de refugiado, os "balseros",
(fugiam de Cuba em balsas improvisadas), milhares dos quais naufragaram antes
de alcançarem a liberdade.
A Guerra
Fria alcançou seu apogeu nos anos 60 e 70. Nessa época alguns países do
Terceiro Mundo deram início aos “anos de chumbo” (ditadura militar) para não
caírem nas mãos dos
comunistas. Houve intervenções militares no Brasil e na Bolívia em 1964, na
Argentina em 1966, no Peru em 1968, no Equador em 1972, e no Uruguai em 1973.
Fenômeno
idêntico ocorreu em
outros continentes. Os militares coreanos subiram ao governo
em 1961 e adquiriram poderes ditatoriais em 1973. Houve golpes militares na
Indonésia em 1965, na Grécia em 1967 e, nesse mesmo ano, o presidente Marcos
impunha a lei marcial nas
Filipinas, e Indira Gandhi declarava um "regime de emergência". Em Taiwan e Cingapura
houve autoritarismo civil sob um partido dominante, como medida preventiva.
Por mais lamentáveis que sejam, as violências e torturas denunciadas no Brasil,
no período da ditadura militar, tornam-se insignificantes perto das
brutalidades do comunismo cubano,
minudenciadas no "Livre noir".
O regime
comunista de Fidel Castro fuzilou entre 15 mil e 17 mil pessoas (sendo 10 mil
só na década de 60), o número de mortos e desaparecidos no Brasil, entre 1964 e
1979, seria em torno de 288 segundo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Federal; e de 224
casos comprovados segundo a Comissão de Mortos e Desaparecidos do Ministério da
Justiça. Portanto, os males causados pela ditadura militar brasileira perdem de
longe para os males causados pelo “socialismo real” cubano.
Em 1978,
quando em nosso Congresso já se discutia a "Lei da Anistia", havia em
Cuba entre 15 mil e 20 mil prisioneiros políticos, número que declinou para
cerca de 12 mil em 1986. Em 1997, 38 anos depois da Revolução, ainda havia,
segundo a Anistia Internacional, entre 980 e 2.500 prisioneiros políticos na
ilha. Em matéria de prisões e torturas, a tecnologia cubana era altamente
sofisticada, havendo, inclusive, tortura "merdácea", pela imersão de
prisioneiros
na merda.
Não houve prisões brasileiras comparáveis a La Cabaña (onde ainda em 1982 houve
100 fuzilamentos). Estranhamente, artistas e intelectuais que denunciavam a
tortura brasileira, visitam Cuba e chegam a tecer homenagens a Fidel e a seu
algoz-adjunto, Che Guevara.
Causa-me
infinda perplexidade a "angelização" de Fidel e a "satanização"
de Pinochet por parte de algumas pessoas. Pinochet foi ditador por 17 anos;
Fidel está no poder há 39 anos. Pinochet
promoveu a abertura econômica e iniciou a redemocratização do país,
retirando-se após ser derrotado em plebiscito e em eleições democráticas como
senador vitalício. Fidel Castro considera uma obscenidade a alternância no
poder, preferindo submeter a nação cubana à miséria e à fome, para se manter
ditador. Pinochet deixou a economia chilena numa trajetória de crescimento
sustentado de 6,5% ao ano. Em termos de violência, o número de mortos e
desaparecidos no Chile foi estimado em 3.000, enquanto Fidel fuzilou 17 mil!
Em suma, Pinochet
submeteu-se à democracia e tem bom senso em economia. Fidel é um PhD em tirania
e um analfabeto em economia. O "Livre noir" nos dá uma idéia da
bestialidade de que escapamos se triunfassem, no Brasil, os radicais de
esquerda. Lembremo-nos que, em
1963, Luiz Carlos
Prestes declarava que: "nós, os comunistas, já estamos no governo, mas não
ainda no poder".
Parece-me ingenuidade histórica imaginar que, na ausência da revolução militar
de 1964, o Brasil manteria sua normalidade democrática. A verdade é que Jango
Goulart não planejara sua
sucessão, gerando suspeitas de continuísmo. E estava exposto a ventos de
radicalização de duas origens: a radicalização sindical, que levaria à
hiperinflação, e a radicalização ideológica,
pregada por Brizola e Arraes, que podia resultar em guerra civil.
É sumamente melancólico - porém não irrealista - admitir-se que, nos anos 60,
este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: "anos de chumbo" ou "rios de sangue"...